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Título: Determinantes da bancarização dos beneficiários do programa bolsa-família no período pré-pandemia
Autor(es): Nardotto, Renata de Souza
Orientador(es): Resende, Caio Cordeiro
Palavras-chave: Programa Bolsa Família;Transferência de Renda;Inclusão Financeira;Bancarização
Editor: Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa
Citação: NARDOTTO, Renata de Souza. Determinantes da bancarização dos beneficiários do programa bolsa-família no período pré-pandemia. 2024. 67 f. Dissertação (Mestrado Profissional em Administração Pública) - Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa, Brasília, 2023.
Resumo: O presente trabalho objetiva verificar quais as variáveis influenciaram a bancarização dos beneficiários do Programa Bolsa Família (PBF) no período que antecede a pandemia da COVID-19, uma vez que inexistia a compulsoriedade de abertura de conta por parte dos beneficiários. O utilizou dados reais fornecidos pelo Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) relativos ao período de pesquisa e, por meio da aplicação da Regressão Logística, identificou as variáveis significativas. Os resultados demonstraram que as variáveis sexo, idade, escolaridade, trabalho, valor do benefício, quantidade de pessoas na família e localização do domicílio influenciaram a bancarização voluntária dos beneficiários do programa anteriormente a pandemia. Na variável sexo, um resultado relevante da pesquisa é a importância do PBF na bancarização das mulheres, sendo essas a maioria bancarizada entre os beneficiários do PBF, contrapondo os dados mundiais que apontam as mulheres como maioria dos desbancarizados. Esse é um achado notável, uma vez que, em pesquisas com a população em geral, os homens geralmente apresentam uma maior probabilidade de possuir contas bancárias em comparação com as mulheres. Conforme o Relatório de Inclusão Financeira do Banco Central do Brasil (BACEN) de 2015, os homens possuem 32,6% maiores chances de ter acesso à conta do que as mulheres em situação igual. No cenário global mulheres têm maior probabilidade do que os homens de não terem conta bancária, 54% dos não bancarizados no mundo são do sexo feminino, e mesmo em economias que aumentaram com sucesso seus índices de bancarização, como o Brasil, China, Quênia, Rússia e Tailândia, as mulheres continuam sendo a maioria dos sem conta. Outros dados relevantes trazidos nesse trabalho é o maior percentual de bancarizados entre os beneficiários com maior escolaridade, foi confirmado nas pesquisas e dados que a titularidade de contas bancárias entre adultos menos instruídos é baixa, em média os não alfabetizados tem 14% menor probabilidade de possuir uma conta bancária em economias em desenvolvimento. Esses resultados, entre os outros obtidos podem subsidiar o governo para realização de ações de educação e inclusão financeira voltadas aos perfis com menor propensão de bancarização, melhorando assim a qualidade de vida da população.
Abstract:The present work aims to verify which variables influenced the access to banking services of beneficiaries of the Bolsa Família Program (PBF) in the period preceding the COVID-19 pandemic, since there was no compulsory account opening on the part of beneficiaries. The used real data provided by the Ministry of Social Development (MDS) relating to the research period and, through the application of Logistic Regression, identified the significant variables. The results demonstrated that the variables gender, age, education, work, value of the benefit, number of people in the family and location of the household influenced the voluntary banking of program beneficiaries before the pandemic. In the gender variable, a relevant result of the research is the importance of the PBF in women's access to banking services, with women being the majority of those who have access to banking services among PBF beneficiaries, contrasting with global data that indicate women are the majority of those unbanked. This is a notable finding given that in surveys of the general population, men are generally more likely to have bank accounts compared to women. According to the 2015 Financial Inclusion Report of the Central Bank of Brazil (BACEN), men are 32.6% more likely to have access to the account than women in the same situation. On the global stage, women are more likely than men to not have a bank account, 54% of the unbanked in the world are female, and even in economies that have successfully increased their banking access rates, such as Brazil, China, Kenya, Russia and Thailand, women remain the majority of unaccounted for. Other relevant data brought in this work is the highest percentage of bank account holders among beneficiaries with greater education, it was confirmed in research and data that the ownership of bank accounts among less educated adults is low, on average those who are illiterate are 14% less likely to have a bank account in developing economies. These results, among the others obtained, can subsidize the government to carry out education and financial inclusion actions aimed at profiles with a lower propensity to use the bank, thus improving the population's quality of life.
Descrição: Dissertação apresentada ao Programa de Pós Graduação em Administração Pública, do Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa, como requisito parcial para obtenção do grau de Mestre.
URI: https://repositorio.idp.edu.br//handle/123456789/5049
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