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dc.contributor.advisorMontezano, Lana-
dc.contributor.authorVieira, Priscila Boaventura Soares-
dc.date.accessioned2024-08-26T14:04:12Z-
dc.date.available2024-08-26T14:04:12Z-
dc.date.issued2024-
dc.date.submitted2024-
dc.identifier.citationVIEIRA, Priscila Boaventura Soares. Teletrabalho e gênero na administração pública: percepções de auditoras de controle externo dos Tribunais de Contas. 2024. 186 f. Dissertação (Mestrado profissional em Administração Pública) - Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa, Brasília, 2024.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.idp.edu.br//handle/123456789/5068-
dc.descriptionDissertação apresentada ao Programa de Pós Graduação em Administração Pública, do Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa, como requisito parcial para obtenção do grau de Mestre.pt_BR
dc.description.abstractDiante dos múltiplos papéis sociais destinados à mulher, que se divide entre os trabalhos produtivos e reprodutivos, com jornadas muitas vezes ininterruptas, este estudo tem o objetivo de analisar a percepção das auditoras de controle externo dos tribunais de contas do país sobre o teletrabalho e a equidade de gênero no contexto organizacional em que estão inseridas. Num recorte temporal pós pandemia do coronavírus, para a realização dessa pesquisa teórico-empírica, quali-quantitativa, de investigação descritiva, foram entrevistadas 20 auditoras representando as cinco regiões geográficas do Brasil. A partir do material coletado, foi possível elaborar um questionário eletrônico que contou com 311 auditoras respondentes, resultando em amostras relativas aos 33 tribunais de contas brasileiros. A partir dos dados levantados foram utilizadas as técnicas de análise de conteúdo para verificação dos dados qualitativos e a estatística descritiva baseada em frequência, média, desvio-padrão e coeficiente de variação para os dados quantitativos. Com os resultados encontrados, foi possível notar que, na percepção do público-alvo, há poucas políticas organizacionais voltadas à equidade de gênero e que a principal motivação para aderir ao teletrabalho é a possibilidade de conciliação entre vida pessoal e profissional. Quanto à vida pessoal, a principal vantagem percebida é a maior convivência com a família, como desvantagem aparece maiores expectativas familiares e aumento da carga doméstica. Na vida profissional, infere-se como principal vantagem o aumento da produtividade, já a desvantagem indicada é a dificuldade de interação com a chefia e colegas de trabalho quando em home office. Em relação ao contexto organizacional, depreende-se não haver percepção de equidade de gênero, mesmo não sendo o órgão indicado como principal responsável por essa situação. Como vantagens organizacionais percebidas pelo público-alvo da pesquisa, nota-se, principalmente, uma maior economia e aumento do desempenho organizacional. Ademais, em que pese ser possível extrair que o teletrabalho não é viável para todos os perfis de servidoras, observa-se a importância dele para aquelas com maior sobrecarga de atribuições pessoais, como mães de crianças em idade escolar, cuidadoras de idosos e pessoas com deficiência, pessoas com deficiência e transtornos do neurodesenvolvimento. Além de confirmar dados já descritos na literatura, o presente estudo contribui ao abordar a importância social do teletrabalho em relação à proteção integral à infância e à pessoa com deficiência. A partir deste trabalho, sugere-se a realização de estudos semelhantes no âmbito de cada tribunal de contas, para um mapeamento sobre as vantagens e desvantagens considerando cada política organizacional, até mesmo comparando a perspectiva da diferença de gênero. Saindo do contexto do controle externo, que sejam feitas pesquisas que permitam mensurar os impactos do teletrabalho para os indivíduos, organizações públicas e sociedade, bem como para equidade das condições de trabalho para outros grupos minoritários.pt_BR
dc.description.abstractGiven the multiple social roles assigned to women, who divide their time between productive and reproductive work, often with uninterrupted schedules, this study aims to analyze the perception of external control female auditors from the country's courts of accounts regarding telework and gender equity within the organizational context they are embedded in. In the post-COVID-19 pandemic period, for this theoretical-empirical, quali-quantitative, descriptive investigation, 20 female auditors representing the five geographic regions of Brazil were interviewed. Based on the collected material, an electronic questionnaire was developed, which received responses from 311 female auditors, resulting in samples from the 33 Brazilian courts of accounts. The data collected were analyzed using content analysis techniques for qualitative data and descriptive statistics based on frequency, mean, standard deviation, and coefficient of variation for quantitative data. The results indicated that, according to the target audience's perception, there are few organizational policies aimed at gender equity, and the primary motivation for adopting telework is the possibility of balancing personal and professional life. Regarding personal life, the main perceived advantage is increased time with family, while the disadvantage includes higher family expectations and increased domestic workload. Professionally, the main advantage is inferred to be increased productivity, while the disadvantage is the difficulty in interacting with management and colleagues when working from home. In terms of the organizational context, it is inferred that there is no perception of gender equity, even though the organization is not identified as the primary entity responsible for this situation. The perceived organizational advantages by the target audience include significant cost savings and increased organizational performance. Moreover, while telework may not be viable for all employee profiles, it is particularly important for those with greater personal responsibilities, such as mothers of school-aged children, caregivers of the elderly and people with disabilities, and individuals with disabilities and neurodevelopmental disorders. Besides confirming data already described in the literature, this study contributes by addressing the social importance of telework in relation to the comprehensive protection of childhood and people with disabilities. From this work, it is suggested that similar studies be conducted within each court of accounts to map the advantages and disadvantages considering each organizational policy, even comparing the gender perspective. Beyond the context of external control, research should be conducted to measure the impacts of telework on individuals, public organizations, society, and the equity of working conditions for other minority groups.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherInstituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisapt_BR
dc.rightsOpen Accesspt_BR
dc.subjectGêneropt_BR
dc.subjectAdministração públicapt_BR
dc.subjectTeletrabalhopt_BR
dc.subjectPolítica organizacionalpt_BR
dc.titleTeletrabalho e gênero na administração pública: percepções de auditoras de controle externo dos Tribunais de Contaspt_BR
dc.typeTese de mestradopt_BR
dc.location.countryBRApt_BR
Aparece nas coleções:Mestrado Profissional em Administração Pública

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