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Título: Fomento ao empreendedorismo feminino inclusivo: análise da atuação do sebrae na promoção de acesso equitativo aos serviços de capacitação paras as microempreendedoras individuais
Autor(es): Peixoto, Aline Rigelo
Orientador(es): Pires, Roberto Rocha Coelho
Palavras-chave: Sebrae;Empreendedorismo Feminino;Microempreendedoras individuais;Inclusão;Equidade
Editor: Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa
Citação: PEIXOTO, Aline Rigelo. Fomento ao empreendedorismo feminino inclusivo: análise da atuação do Sebrae na promoção de acesso equitativo aos serviços de capacitação paras as microempreendedoras individuais. 2024. 138 f. Dissertação (Mestrado Profissional em Administração Pública) - Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa, Brasília, 2024.
Resumo: Esta dissertação analisa a atuação do Sebrae no fomento ao empreendedorismo feminino, com foco nas microempreendedoras individuais, investigando as políticas, estratégias e práticas adotadas para promover inclusão e equidade. A análise dos dados referentes às características dos clientes atendidos pelas capacitações do Sebrae em 2023 mostra que as mulheres acessam menos as formações presenciais, perdendo oportunidades importantes. Além disso, foi identificado o baixo acesso de pessoas com menor grau de instrução formal, indicando uma possível exclusão desse público. As entrevistas com profissionais do Sebrae buscaram identificar riscos de desatenção, exclusão ou tratamento inadequado das microempreendedoras individuais nas capacitações oferecidas pela organização, com base na metodologia do Guia INCLUA (IPEA, 2023). A análise crítica das respostas revelou que, embora haja uma crescente conscientização sobre a importância da inclusão, a implementação prática de medidas eficazes ainda enfrenta desafios significativos. Os resultados indicam que os sistemas de monitoramento do Sebrae atualmente não segmentam adequadamente as características das mulheres microempreendedoras, limitando a capacidade de desenvolver estratégias específicas e inclusivas. A coleta e utilização eficaz de dados, especialmente variáveis sensíveis como raça e renda, são restritas por questões de privacidade e limitações técnicas. Além disso, a necessidade de uma abordagem sistêmica e sensível às realidades das mulheres empreendedoras foi destacada. A capacitação dos profissionais do Sebrae deve incluir não apenas competências técnicas, mas também sensibilidade cultural e relacional para atender às especificidades desse público. A descentralização das ações e a falta de integração nas estratégias de comunicação e relacionamento também foram identificadas como obstáculos à promoção da inclusão. Conclui-se que, para que o Sebrae efetivamente promova o empreendedorismo feminino de forma inclusiva, é necessário aprimorar práticas de monitoramento, coleta e uso de dados, bem como desenvolver políticas coesas e integradas a nível nacional. A continuidade e ampliação de iniciativas específicas voltadas para mulheres em situação de vulnerabilidade são essenciais para garantir que as políticas de fomento ao empreendedorismo contribuam para a redução das desigualdades sociais e de gênero.
URI: https://repositorio.idp.edu.br//handle/123456789/5292
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