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https://repositorio.idp.edu.br//handle/123456789/4643
Título: | Acordo de não persecução penal: A discricionariedade conferida ao Ministério Público pelo inciso V do art. 28-A do Código de Processo Penal e o princípio da legalidade |
Autor(es): | Rios, Giulia de Paiva Marmore |
Orientador(es): | Carvalho, Marília Araújo Fontenele de |
Palavras-chave: | Acordo de não persecução penal;Justiça negocial;Ministério Público;Princípio da legalidade |
Data de submissão: | 2023 |
Editor: | Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa |
Citação: | RIOS, Giulia de Paiva Marmore. Acordo de não persecução penal: A discricionariedade conferida ao Ministério Público pelo inciso V do art. 28-A do Código de Processo Penal e o princípio da legalidade. 2023. 104 f. Monografia (Graduação em Direito) - Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa, Brasília, 2023. |
Resumo: | O instituto do acordo de não persecução penal, recentemente introduzido ao
ordenamento jurídico brasileiro por meio da Lei n.º 13.964/2019, intitulada como
Pacote Anticrime, ganhou destaque enquanto nova forma de justiça penal negocial.
Por ser inspirado em modelos negociais internacionais, o acordo de não persecução
penal tem sido pauta de diversas discussões no país, em especial no que se refere à
discricionariedade conferida ao Ministério Público para que, enquanto titular da ação
penal, delimite as circunstâncias necessárias para a celebração do negócio jurídico,
as quais, por sua vez, podem se dar, a depender do caso concreto, de maneira
arbitrária em razão da ausência de previsões expressas na legislação. Nesse
contexto, o princípio da legalidade exerce papel de extrema importância justamente
para impedir que, durante a formalização do acordo, sejam constatadas ilegalidades
prejudiciais ao acusado, na medida em que ocupa uma posição de desvantagem no
momento das negociações. Sendo assim, o presente trabalho tem por objetivo
elucidar, por meio de um estudo empírico e qualitativo, se, de fato, a discricionariedade
conferida ao Ministério Público pelo inciso V do art. 28-A do Código de Processo Penal
é, na prática, utilizada, bem como se as condições impostas com base no referido
dispositivo legal não configuram violações ao princípio da legalidade. |
Abstract: | The institute of the agreement not to prosecute, recently introduced to the Brazilian legal system through Law No. 13,964/2019, entitled "Pacote Anticrime", has gained prominence as a new form of negotiated criminal justice. As it is inspired by international negotiation models, the agreement not to prosecute has been the subject of several discussions in the country, especially with regard to the discretion granted to the Public Prosecutor's Office to, as the holder of the criminal action, delimit the circumstances necessary for the conclusion of the legal deal, which, in turn, may occur, depending on the specific case, in an arbitrary manner due to the absence of express provisions in the legislation. In this context, the principle of legality plays an extremely important role precisely to prevent that, during the formalization of the agreement, illegalities harmful to the accused are found, as he is in a disadvantageous position at the time of negotiations. Thus, this paper aims to elucidate, through an empirical and qualitative study, if, in fact, the discretion conferred on the Public Prosecutor by item V of Article 28-A of the Code of Criminal Procedure is, in practice, used, as well as whether the conditions imposed on the basis of this legal provision are not violations of the principle of legality. |
URI: | https://repositorio.idp.edu.br//handle/123456789/4643 |
Aparece nas coleções: | Trabalhos de Conclusão de Curso (Graduação) |
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